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autodiagnóstico

  • V.
  • 22 de set. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 12 de abr. de 2023

Meu corpo é uma máquina que eu não consigo pilotar. Fico variando no tempo e não me encaixo na narrativa retilínea social. Pago o preço pela cultura em que estou inserido, mas sei que a luta de existir ultrapassa idiomas e visuais. Meu rosto desprovido de expressões pontuais e reconhecíveis torna a jornada do tête-à-tête complicada. Meu toque preocupado esconde tão bem as intenções que passo por fria.

Meu corpo é uma máquina que eu não consigo controlar. O pescoço trava pra esquerda. Aos quinze vomitava quando triste. Três dias com o coração sem saber onde fica o freio.

Meu corpo é um carro desgovernado e meu rosto é uma pedra em alguma montanha na Ilha de Páscoa.

Edit: Substituir "meu corpo" por "minha mente".


 
 
 

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